Porto Alegre (RS) — A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS), por intermédio do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (NUDECA), participou, nesta segunda-feira (7), da audiência pública para tratar da proposta curricular da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) para as 264 escolas piloto do Novo Ensino Médio. O debate, organizado pela Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia (CECDCT), ocorreu no Plenarinho da Assembleia Legislativa (AL).

“A minha proposta é respeitar o direito do aluno de poder optar pela área de interesse, mas com base em orientações que possam ser dadas a ele em um momento anterior, ou seja, que ele tenha conhecimento suficiente para efetivamente fazer a escolha de seu interesse até, se possível, no 9º ano do Ensino Fundamental. É sobre dar ao aluno o poder de participação e de decisão, permitindo que ele possa ser ouvido", enfatizou a defensora pública dirigente do NUDECA, Andreia Paz Rodrigues.

Em sua fala, Andreia aproveitou a ocasião para anunciar que a Defensoria Pública lança nesta semana a campanha A Escola É o Teu Lugar, com o objetivo de recuperar os alunos que deixaram os estudos durante o período da pandemia. A ideia é orientar, durante o processo de atendimento dos assistidos, que pais ou responsáveis que tenham crianças em idade escolar façam a matrícula de seus filhos. “Nós queremos que eles retornem à escola. Tenho certeza de que vai ser muito importante essa força da Defensoria”, concluiu a dirigente.

Além da defensora pública, participaram presencialmente do debate a deputada Sofia Cavedon, o deputado e presidente da CECDCT, Beto Fantinel, o coordenador do curso de Educação Física do Centro Universitário Metodista (IPA), Leandro Silva Vargas, a deputada Luciana Genro, a diretora-geral do CPERS, Neiva Ines Lazzarotto, o vice-presidente regional da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Alejandro Guerrero, a vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDICA/RS), Simone Romanenco.

Em modo híbrido, a transmissão simultânea da Assembleia possibilitou a participação remota de estudantes, professores, representantes de movimentos estudantis e demais autoridades do poder público estadual.