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Em Lajeado, com intermédio da Defensoria Pública, criança é devolvida à mãe após ficar três dias desaparecida

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Criança ficou longe da mãe entre os dias 19 e 22
Criança ficou longe da mãe entre os dias 19 e 22 - Foto: Eduarda Zalevski - Ascom DPE/RS
Por Rian Ferreira - Ascom DPE/RS

Lajeado (RS) – Os trabalhos da Defensoria Pública Regional (DPR) de Lajeado proporcionaram, no último sábado (22), a devolução de uma criança de sete anos aos braços de sua mãe. A menina estava desaparecida desde a última quarta-feira (19), data, na qual, ela saiu com o pai e não retornou.

Conforme a defensora pública Isabel Rodrigues Wexel Maroni, a guarda legal da criança está com a mãe desde a separação do casal. Existe, em vigor, um pedido de proteção por violência doméstica por parte da mãe da menina contra o ex-marido, o que, na teoria, impediria o homem até de chegar perto da casa onde mora a filha.

Entretanto, na semana anterior ao caso, o homem, que trabalha como caminhoneiro, havia solicitado autorização ao Conselho Tutelar para viajar com a filha. A recomendação do órgão, não seguida pelo pai, foi de apelar judicialmente com a solicitação.

No fim, a mãe deixou o pai passear com a criança na última quarta-feira (19), por um período estipulado de duas horas. Porém, o homem só foi retornar com a filha depois de transcorridos três dias, o que violou o acordo feito anteriormente entre as duas partes.

A mãe da criança procurou a Defensoria Pública na última sexta-feira (21) e, em seguida, a pedido da DPR, registrou ocorrência, a fim de que a polícia auxiliasse urgentemente a identificar a localização da menina. Na ocasião, o Ministério Público de Lajeado também foi contatado pela defensora pública. No sábado, um Oficial de Justiça foi à casa do pai da menina, solicitando a devolução imediata da criança. O homem aceitou deixar a filha na casa do irmão da assistida, em Estrela.

Salientando que o pai da criança também poderia contar com os serviços da DPE, a defensora pública Isabel Maroni conta que conversou com o homem, alertando que caso a conduta do mesmo seguisse da maneira que estava, o direito de visita à filha provavelmente seria suspenso. “A mãe estava traumatizada e isso só traz consequências ruins para o pai, dificulta a relação e a criança precisa estar num ambiente saudável. Do jeito que ele estava fazendo, ninguém ia sair ganhando nessa história. Com a nossa conversa, ele devolveu a criança e todo mundo ficou feliz”.

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