Bagé (RS) - A Defensoria Pública Regional (DPR) de Bagé, por intermédio do defensor público Rafael Silveira Dourado, do Juizado da Infância e Juventude, acompanhou, na última quinta-feira (2), as atividades do centro de equoterapia do município, que uma vez por semana recebe crianças e adolescentes da região com problemas socioafetivos, em situação de vulnerabilidades ou que estejam protegidos por medidas judiciais.

A visita foi realizada após solicitação da fisioterapeuta responsável pelo projeto, Marta Rover Duarte, que, em função das dificuldades financeiras do centro, solicitou auxílio da Defensoria Pública para a obtenção de recursos, visando manter as atividades do local, pois a equoterapia não consta na lista de tratamentos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Caso não haja o aporte financeiro, o centro corre o risco de fechar as portas.

O defensor público Rafael Silveira Dourado encaminhou ofício à Associação Nacional de Equoterapia (ANDEBRASIL), sediada em Brasília, com o intuito tornar apto o serviço oferecido na cidade de Bagé a acessar as verbas disponíveis através da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Para Dourado, se forem superados os entraves jurídicos, “será bem possível auxiliar a equoterapia de Bagé para obter os recursos, pois várias entidades de outras cidades estão obtendo amparo da associação nacional”.