Porto Alegre (RS) – A partir de 2014, o Brasil, especialmente as regiões leste, sudeste e extremo sul do país, bem como a região amazônica, sofreu com o ressurgimento da febre amarela. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no inverno, a velocidade de dispersão do vírus diminuiu, porém, estima-se a entrada do vírus no Rio Grande do Sul ainda no segundo semestre de 2019. A SMS alerta que a ocorrência de surtos está associada às baixas coberturas vacinais. Em Porto Alegre, a cobertura para Febre Amarela em 2018 foi de apenas 41,35%. Nesse contexto, a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) apoia a vacinação contra a febre amarela. Além de ser segura, a eficácia é de 95 a 98%.

De acordo com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre em nota informativa do dia 19 de agosto, a vacinação é estratégia fundamental para impedir a disseminação do vírus no período sazonal 2019/2020. A população-alvo a ser vacinada são crianças de nove meses de idade até pessoas com 59 anos. A vacina só está contraindicada para crianças menores de seis meses, imunodeprimidos graves e portadores de doenças autoimunes. Pessoas acima de 60 anos deverão ser vacinadas somente se residirem ou forem se deslocar para áreas com transmissão ativa da febre amarela, assim como gestantes em qualquer período gestacional só deverão ser vacinadas se residirem próximo onde ocorreu a confirmação da circulação do vírus. Com relação a mulheres amamentando, ao serem vacinadas, deve-se suspender o aleitamento materno por 10 dias após a vacinação.

Texto: Nicole Carvalho – Ascom DPE/RS