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Após quase uma década, RS volta a concretizar adoção internacional

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Uma menina segurando a mão de um adulto, ao fundo o mapa mundi em azul
Após quase uma década, RS volta a concretizar adoção internacional - Foto: Thiago de Oliveira - Ascom DPE/RS
Por Leonardo Martins – Ascom DPE/RS
Porto Alegre (RS) - Mesmo diante do cenário atual de isolamento social e preocupação com a pandemia de coronavírus, o Rio Grande do Sul concretizou uma adoção internacional, fato que não ocorria desde 2011 no Estado. Quatro irmãos, com idades entre dois e oito anos, foram adotados por uma família residente na Europa, o que possibilitou que o grupo não fosse separado. 

Os irmãos já embarcaram rumo ao país onde irão morar e seguirão recebendo acompanhamento social e psicológico pelo período de dois anos, ou até que as crianças recebam nova cidadania (caso isso não ocorra no período estimado). Serão enviados às autoridades judiciais gaúchas relatórios semestrais informando sobre a adaptação dos infantes. O acontecimento foi muito festejado pela Autoridade Central Estadual (ACE), órgão do Poder Judiciário cuja competência é cumprir a Convenção da Haia, que regulamenta a adoção internacional.

A defensora pública dirigente do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (Nudeca) e integrante da ACE, Andreia Paz Rodrigues, mencionou que a adoção internacional é indicada para as crianças e adolescentes que não tiveram interessados no Brasil em adotá-los, especialmente grupos de irmãos, como foi o caso. "São crianças e adolescentes que terão uma nova chance, uma nova oportunidade na vida de serem amados, de terem uma família. E família é tudo", finalizou.

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