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Cartazes referentes ao Mês do Luto Parental são fixados no prédio-sede da DPE/RS

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a esquerda defensora pública Andreia, ao lado dela e no centro a defensora pública liseane e, a direita, a idealizadora da campanha tatiana maffini. As 3 conversam em um semi círculo
São expostas nove histórias diferentes, de pais e mães que perderam seus filhos e dos comentários que eles ouviram - Foto: Pedro Costa - ASCOM DPE/RS
Por Camila Schäfer - ASCOM DPE/RS

Porto Alegre (RS) – Quem ingressa nos elevadores do prédio-sede da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) já deve ter notado algo diferente no hall de entrada. Isso porque, na tarde da última sexta-feira (7), foram fixados cartazes alusivos ao Mês do Luto Parental.

As dirigentes dos Núcleos de Defesa da Criança e do Adolescente (NUDECA), Andreia Paz Rodrigues, e da Mulher (NUDEM), Liseane Hartmann, receberam da diretora da ONG Amada Helena, Tatiana Maffini, cartilhas sobre o tema e participaram da colagem dos cartazes.

Neles, são expostas nove histórias diferentes, de pais e mães que perderam seus filhos e dos comentários que eles ouviram de outras pessoas. O objetivo da ação é conscientizar a população sobre a importância de dar apoio a essas famílias, sem julgamentos.

grupo de 9 pessoas, em um semi círculo, posando paara a foto e segurando as cartilhas sobre luto parental
São expostas nove histórias diferentes, de pais e mães que perderam seus filhos e dos comentários que eles ouviram - Foto: Pedro Costa - ASCOM DPE/RS

A ação faz parte também da Semana Gaúcha do Luto Parental e estimula a reflexão acerca da Lei Helena Maffini (15.895/2022), instituída no ano passado, que estabelece procedimentos a serem adotados nos casos de perda gestacional, natimorto e perda neonatal nos serviços públicos e privados de saúde contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), bem como busca conscientizar e orientar os profissionais de saúde e a sociedade sobre a importância e a sensibilidade do assunto no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.

Por meio das redes sociais e site da ONG Amada Helena, é possível saber mais sobre a rede de apoio aos pais enlutados. Informações também podem ser obtidas pelo WhatsApp (51) 98198-9205.

Segundo dados do DATASUS, entre os anos 2015 e 2020, o número total de óbitos fetais no Brasil foi de 182.612 casos, podendo ser este número maior se considerarmos as subnotificações. Somente em 2018, a violência tirou a vida de 30.873 jovens, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

a esquerda defensora pública Andreia, ao lado dela e no centro a defensora pública liseane e, a direita, a idealizadora da campanha tatiana maffini. As 3 conversam em um semi círculo
São expostas nove histórias diferentes, de pais e mães que perderam seus filhos e dos comentários que eles ouviram - Foto: Pedro Costa - ASCOM DPE/RS
ONG Amada Helena
O Mês de Conscientização do Luto Parental é um movimento internacional para honrar os filhos que morreram e homenagear sua memória, fomentando o apoio social às famílias que tentam sobreviver após a morte de um filho.

No Brasil, a ONG amada Helena foi a responsável por trazer esse movimento no ano de 2019, através da aprovação da lei 15.313, que institui a Semana Estadual de Conscientização sobre a Causa do Luto Parental, tornando o Rio Grande do Sul o primeiro estado do país a ter uma semana toda dedicada a falar do luto decorrente da perda de um filho. Definida como a semana de 1º a 7, visto que compreende o dia 3 de julho, internacionalmente conhecido como o dia dos pais enlutados.

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