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Defensoria Pública participa de audiência na Câmara com o tema “um olhar sobre as crianças atípicas em Rosário do Sul

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Evento ocorreu na última sexta-feira (23).
Evento ocorreu na última sexta-feira (23). - Foto: Reprodução
Por Felipe Daroit - Ascom DPE/RS

Rosário do Sul (RS) – A defensora pública Carla Cassol e o defensor Lourenço Bortolini participaram, na última sexta-feira (23), de uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Rosário do Sul com o tema: "Um olhar sobre as crianças atípicas no município de Rosário do Sul: A importância da promoção de políticas públicas voltadas a sua inclusão e desenvolvimento global".

Evento ocorreu na última sexta-feira (23).

Organizado pela Defensoria Pública da Comarca de Rosário em conjunto com o Legislativo, o evento foi prestigiado por dezenas de pais, mães, professores, autoridades locais.

A abertura foi feita pelo presidente da Câmara Alisson Sampaio, tendo ainda a participação do prefeito Vilma Oliveira e dos defensores. O evento apresentou relatos e tratou sobre inclusão. A defensora Carla falou a respeito da audiência e disse que foi apenas o início de um longo trabalho.

“Foi muito foi falado sobre autismo, mas a temática é abranger todas as crianças atípicas. O governo do Estado possui um programa TEAcolhe para os municípios que queiram se habilitar, onde há envio de verbas para a contratação de profissionais para tratamento de pessoas autistas. Os municípios que queiram precisam se habilitar no edital. Quando abre o edital, há uma série de requisitos, como já ter os profissionais que irão atender, carga horária, um projeto e o local”, explicou a Defensora Carla.

Ela concluiu que a ação deve ser feita a longo prazo: “O projeto é um primeiro passo, mas precisamos avançar. As pessoas com qualquer diagnóstico de disfunção neuropsicomotora não podem esperar”.

Evento ocorreu na última sexta-feira (23).

Alguns familiares usaram a tribuna e relataram suas rotinas com os jovens, seus cuidados, que são 24h por dia, entre outras coisas. Eles também salientaram a necessidade de equoterapia e outras atividades como auxílio para crianças e jovens atípicos.

A partir da audiência, foram apresentadas propostas e definidas outras ações para que crianças, adolescentes e adultos atípicos ganhem um acolhimento e inclusão social ainda maior na comunidade em que vivem.

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul