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Sem antecedentes, preso por 5 anos e denunciado por “suposto apelido”, homem é absolvido pela Defensoria Pública em Júri

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DPE/RS conseguiu, a partir da tese de negativa de autoria, garantir a absolvição de um assistido no Tribunal do Júri
DPE/RS conseguiu, a partir da tese de negativa de autoria, garantir a absolvição de um assistido no Tribunal do Júri - Foto: AdobeStock
Por Pedro Costa - ASCOM DPE/RS

Alvorada (RS) – Um homem que passou os últimos cinco anos preso preventivamente pôde, enfim, retornar à vida em sociedade. A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) conseguiu, a partir da tese de negativa de autoria, garantir a absolvição de um assistido no Tribunal do Júri ocorrido na última quinta-feira (18), em Alvorada.

O assistido da Defensoria, atualmente com 30 anos de idade, era acusado de ter participado de um duplo homicídio em junho de 2018, em Alvorada, motivado por disputa de território entre facções. Outros cinco réus estariam envolvidos nos fatos.

A denúncia se baseava em um vídeo gravado durante o assassinato de uma das vítimas. Nas filmagens, o autor dos disparos chamava a pessoa que realizava as gravações por um apelido. Apesar de não aparecer qualquer parte do rosto ou algo que auxiliasse na identificação, as investigações relacionaram a alcunha ao assistido da DPE, que foi preso preventivamente como o responsável pelos registros e pelo crime. Além disso, o homem foi acusado de corrupção de menores e associação criminosa.

Após passar os últimos cinco anos preso, o homem foi absolvido em o plenário do júri na última quinta-feira. A defensora pública Caroline Tourrucôo de Ermida Frias conseguiu comprovar a não autoria dos homicídios e a inexistência dos outros dois crimes ligados ao assistido.

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul