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DPE/RS e CEEE Equatorial assinam termo para facilitar acesso de famílias atípicas à Tarifa Social

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O termo de cooperação foi assinado pelo defensor público-geral e pelo presidente da CEEE Equatorial
O termo de cooperação foi assinado pelo defensor público-geral e pelo presidente da CEEE Equatorial - Foto: Vitória Silveira - ASCOM DPE/RS
Por Francielle Caetano - ASCOM DPE/RS

A Defensoria Pública do RS (DPE/RS) e a CEEE Equatorial assinaram um termo de cooperação que auxiliará famílias atípicas a obter a Tarifa Social junto à empresa de energia elétrica. O documento foi assinado na tarde desta quinta-feira (24), durante o evento “Defensoria Azul: um olhar sensível sobre o autismo”.

A partir do termo, a Defensoria Pública passará a encaminhar diretamente para a CEEE Equatorial famílias que buscaram atendimento e foram identificadas com a necessidade do desconto na conta de luz, que pode chegar a 65% do valor da cobrança. Além disso, com a cooperação, outras pessoas vulneráveis e percebidas com essa demanda também poderão ser orientadas sobre esse direito.

O presidente da CEEE Equatorial, Ribeiro Barbanera, agradeceu pela oportunidade de participar desse acordo. “Nós, quando soubemos da iniciativa, de forma alguma poderíamos deixar de estar presentes aqui. É nosso papel, como empresa, contribuir para o desenvolvimento social e desenvolvimento social é isso. (A Tarifa Social) permitirá que essas pessoas apliquem os seus recursos em outros itens que não o fornecimento de energia para poder proporcionar tratamentos de saúde e outras ações de inclusão social. Da CEEE Equatorial, não faltará esforços para se unir a Defensoria Pública na contribuição ao desenvolvimento social do Rio Grande do Sul”, afirmou Barbanera.

Para o defensor público-geral do Estado, Nilton Leonel Arnecke Maria, é essencial que consigamos diminuir as desigualdades e fazer cada vez mais com que aqueles que têm menos acesso a direitos possam chegar um pouco mais perto daqueles que mais têm. “Esse convênio é muito importante para nós, a Defensoria cada vez mais está ampliando essas parcerias com empregadores do Estado e com municípios. Nosso atendimento não é apenas jurídico, é um universo de atendimentos que fazemos para que cada vez mais possamos diminuir essas desigualdades”, destacou Nilton.

Durante o evento, a artista Eduarda Guerin, que é autista nível 2 de suporte, apresentou uma música e tocou violino. Em sua fala, ela afirmou que é muito importante ter defensores que entendam e apoiem a causa das pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA) e também trouxe a necessidade de uma real inclusão na sociedade.

“É muito importante ter inclusão desde a primeira infância, mas de que adianta ter apenas no ensino fundamental? E nós, que crescemos? Nós temos que conscientizar as pessoas, pois o autismo é para a vida toda. O mundo não vai me parar, mas ele precisa entender as diferenças e que precisamos de acessibilidade, porque acessibilidade não é favor, é direito nosso, inclusão não é favor, é direito nosso”, finalizou a artista.

Ainda foi apresentada a cartilha atualizada sobre autismo, elaborada pelos Núcleos de Defesa da Pessoa com Deficiência (NUDEPED), de Defesa da Saúde (NUDS) e de Defesa da Crianção e do Adolescente (NUDECA).

O encontro foi finalizado com duas oficinas, uma delas feita pelos defensores Iesus Rodrigues Cabral, que é pai atípico; e Bibiana Veríssimo Bernardes, dirigente do NUDEPED; e a outra com Marta Hemb, pediatra, especialista em Neurologia Infantil, Doutora em Neurociências e gestora médica do Instituto Colo de Mãe; e a defensora Paula Simões Dutra de Oliveira, dirigente do NUDECA.

Veja mais fotos do evento neste link.

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