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População de Caraá recebe orientação jurídica da Defensoria Pública

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No CTG, onde estão concentradas as ações da Defesa Civil da cidade, defensores e servidores da DPE orientaram a população - Foto: Camila Schäfer - ASCOM DPE/RS
Por Camila Schäfer - ASCOM DPE/RS

Caraá (RS) – A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) promoveu, na última quinta-feira (29), um mutirão de atendimentos e orientação jurídica na cidade de Caraá, no litoral norte. A ação ocorreu no CTG Sentinela dos Sinos e teve como objetivo auxiliar juridicamente e extrajudicialmente os moradores que sofreram com os danos causados pelo ciclone extratropical que passou pelo estado na noite do dia 15.

No CTG, onde estão concentradas as ações da Defesa Civil da cidade, defensores e servidores da DPE orientaram a população, especialmente em áreas como defesa do consumidor e saúde. A equipe também auxiliou na montagem de cestas básicas que serão doadas às famílias atingidas.

Caraá foi um dos municípios que mais sofreu com o desastre ambiental, registrando cinco mortes. Conforme Ediane Aresi, professora do Estado e voluntária da Defesa Civil, após a passagem do ciclone, o cenário era como o de uma guerra. Em alguns locais, as doações precisavam ser entregues de helicóptero. Não havia comunicação com cerca de 60% da população. Segundo ela, felizmente muitas doações chegaram e atualmente a situação está estável. No entanto, algumas famílias ainda necessitam de itens de cozinha, como talheres, pratos e panelas.

Roseli Rodrigues Pereira foi uma das sobreviventes do ciclone. Além de perder sua casa, a aposentada foi arrastada por 20 quilômetros pelo Rio dos Sinos e permaneceu 36 horas presa no tronco de uma árvore, até ser resgatada por vizinhos. Internada no sábado (17), Roseli ficou no hospital, tratando dos ferimentos que sofreu, até o dia 28. Durante o mutirão, a moradora recebeu orientações sobre onde buscar auxílio nas questões de saúde e como a Defensoria Pública pode ajudar nos ajuizamentos necessários.

“Agora eu só quero que Deus me dê um pouco de paz no meu coração, porque eu me deito e vem tudo na mente. Eu não quero mais nada a não ser ficar perto das minhas irmãs, pra acordar e saber que elas estão ali comigo”, contou.

 

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