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DPE/RS dá continuidade ao projeto "NUDECA Vai à Escola" para avaliar condições da rede de educação em Porto Alegre

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Defensora de costas visualizando a creche.
Nos encontros, foram ouvidos os diretores, os representantes da comunidade escolar e líderes comunitários. - Foto: Camila Schäfer - ASCOM DPE/RS
Por Camila Schäfer – ASCOM DPE/RS

Porto Alegre (RS) – A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS), através do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (NUDECA), iniciou no dia 20 o projeto "NUDECA Vai à Escola". A iniciativa visa levantar informações sobre a situação da rede de educação municipal e conveniada de Porto Alegre, identificando as principais necessidades de reforma e revitalização, com o intuito de garantir o retorno das crianças ao ambiente escolar o mais breve possível.

No dia 20 foram visitadas duas escolas; no dia 27, quatro escolas; e no dia 28, outras quatro. Nos encontros, foram ouvidos os diretores, os representantes da comunidade escolar e líderes comunitários, a fim de entender quais encaminhamentos estão sendo feitos.

As visitas continuarão nos próximos dias e, a partir dessas inspeções, a Defensoria fará a interlocução com a Secretaria Municipal de Educação (SMED). Segundo a dirigente do NUDECA, Paula Simões Dutra de Oliveira, foi constatada uma discrepância entre as regiões, em relação às intervenções necessárias.

“O bairro Sarandi, em especial, precisa urgentemente dessas intervenções. As escolas conveniadas têm sido negligenciadas em relação às municipais, que já estão mais avançadas na limpeza e revitalização. A comunidade depende dessas escolas conveniadas, mas atualmente não há alternativas ou perspectiva de retorno para as crianças que as frequentavam. O que mais me impactou foi ouvir que uma aluna de cinco anos perguntou à avó ‘quando a minha vida vai voltar ao normal’?. Isso me tocou profundamente”, disse.

Nas escolas municipais, algumas crianças foram realocadas, as obras estão em andamento e há perspectiva de retomada das atividades. Entretanto, nas conveniadas, não há muito progresso e falta orientação adequada para essas instituições. Conforme Paula, essas necessidades serão levadas à SMED.

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul