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Defensoria Pública firma parceria para atender demandas jurídicas de comunidades da zona norte de Porto Alegre

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Defensoria firma parceria para atender comunidades da zona norte de Porto Alegre
Defensoria firma parceria para atender comunidades da zona norte de Porto Alegre - Foto: Luigi Pinzetta - ASCOM DPE/RS
Por Luigi Pinzetta - ASCOM DPE/RS

Porto Alegre (RS) - Na manhã desta quinta-feira (7), o subdefensor público-geral para Assuntos Jurídicos, Jaderson Paluchowski, esteve na zona norte de Porto Alegre para firmar um termo de cooperação entre Defensoria Pública do Estado do RS e sociedade civil visando atender as demandas jurídicas das comunidades da região.

“Como levar o exercício do Direito a qualquer cidadã e cidadão brasileiro, independente da sua condição?”. É com esse questionamento que Michele Mansor, gerente nacional de Desenvolvimento da Aldeias Infantis SOS, convidou a Defensoria para ajudar na retomada das vidas dos atingidos pela enchente. A ideia é deslocar a DPE/RS da sede e levar toda área de atuação constitucional às comunidades, comenta Paluchowski.

No evento, estavam presentes a dirigente do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (NUDECA), Paula Simões Dutra de Oliveira; a dirigente do Núcleo de Defesa da Pessoa Idosa (NUDEPID), Bibiana Veríssimo Bernardes; o dirigente do Núcleo de Defesa Agrária e Moradia (NUDEAM), Renato Muñoz e a defensora pública-assessora de Gabinete, Larissa Rocha Ferreira Caon.

A ONG

Desde 1967, a Aldeias Infantis SOS se dedica a proteger crianças em situação de vulnerabilidade e risco social. O principal objetivo é oferecer um ambiente seguro, estável e acolhedor para crianças e adolescentes que perderam o cuidado dos pais ou vivem em contextos de abandono e negligência.

São estes fundamentos essenciais na atuação da Defensoria Pública para promoção dos direitos humanos e defesa dos direitos individuais e coletivos, especialmente dos vulneráveis.

Em maio deste ano, a primeira unidade da Aldeias Infantis SOS no Brasil, criada há 57 anos no bairro Sarandi, ficou 20 dias submersa. Cerca de 40 crianças e 5 famílias residentes do condomínio foram afetadas. Dentre as perdas, listam-se móveis, eletrodomésticos, prontuários, documentos, além de toda a estrutura elétrica e hidráulica recém reformada.

Na região, a Defensoria Pública atendeu cerca de 500 pessoas em mutirões realizados entre junho e agosto de 2024.

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul