Defensora pública acompanha inauguração do Memorial da Gratidão, na AMRIGS
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Porto Alegre (RS) – Na última quinta-feira (16), a defensora pública-assessora do Gabinete, Regina Célia Rizzon Borges de Medeiros, acompanhou a inauguração do Memorial da Gratidão, na Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS). Composto por três obras, o espaço marca os 70 anos da associação e homenageia médicos e profissionais da saúde que faleceram em razão da covid-19 nos últimos 22 meses.
O conceito da criação foi dividido em três esculturas: a morte, a ciência e a cura. O primeiro painel representa um médico falecido, ainda vestindo máscara e de posse do Bastão de Asclépio (símbolo da medicina). A segunda obra representa a busca por uma solução para conter a pandemia, que levou cientistas do mundo inteiro a desenvolverem vacinas. Por isso, a escultura traz um homem debruçado, munido de lupas, manipulando o material genético. Por fim, a terceira parte é dedicada à cura. O painel ilustra o paciente de bruços (um dos símbolos do manejo dos pacientes graves de covid-19). Ele recebe oxigênio por tubos. A figura ao lado mostra o paciente voltando a respirar e uma terceira figura representa o médico, estendendo seus braços e devolvendo o paciente à vida.
A concepção das esculturas foi feita pelo cirurgião plástico Paulo Favalli.
Com apresentação do Quarteto de Cordas do Theatro São Pedro, o descerramento de cada escultura foi acompanhado de uma trilha que representou Morte, Ciência e Cura.
A estrutura tem 7,5 metros de comprimento, 2,65 metros de altura e 1,40 metros de profundidade e está localizada no Átrio do Teatro AMRIGS.
A solenidade de inauguração do memorial contou com a participação de autoridades, representantes de sociedades e escolas médicas, além de familiares dos médicos falecidos.