Defensor público-geral participa de solenidade de Acendimento da Chama Crioula, no Palácio Piratini
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Porto Alegre (RS) - Na manhã desta quarta-feira (14), o defensor público-geral, Antonio Flávio de Oliveira, esteve presente nas solenidades de Acendimento da Chama Crioula, em Porto Alegre.
Principal símbolo dos festejos farroupilhas, a centelha foi gerada em agosto na cidade de Canguçu e conduzida por cavalarianos ao longo de 278 quilômetros até a Capital, passando por 30 regiões tradicionalistas.
A chegada ao Palácio Piratini ocorreu às 9h. Em solenidade no hall de entrada do Palácio, a chama foi entregue ao governador Ranolfo Vieira Júnior, que por sua vez acionou o candeeiro.
Logo em seguida, a chama crioula foi conduzida até a Assembleia Legislativa, no Vestíbulo Nobre.
Origens do ritual de acendimento
De acordo com o MTG, o ritual de acendimento da Chama Crioula remonta à noite de 7 de setembro de 1947, com os jovens tradicionalistas Cyro Dutra Ferreira, Fernando Machado Vieira e João Carlos Paixão Côrtes (folclorista que inspirou a estátua do Laçador).
A cavalo, eles guardavam a Pira da Pátria, que na época ficava no Parque da Redenção, próximo à esquina da avenida João Pessoa com a rua Luiz Afonso (bairros Cidade Baixa/Farroupilha). No momento da extinção do Fogo Simbólico da Pátria, o trio foi chamado para a retirada da centelha, conforme acertado com a Liga de Defesa Nacional.
Paixão Côrtes (1927-2018) subiu então em uma escada com um archote improvisado em cabo de vassoura, envolto por estopa embebida em querosene e presa por arames, para acender solenemente aquela que seria eternizada na história como a primeira Chama Crioula.