Agosto Laranja e Dourado: prédio-sede da DPE/RS é iluminado em apoio e sensibilização à esclerose múltipla e à amamentação
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A partir do dia 1º de agosto, até o fim do mês, o prédio-sede da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul (DPE/RS) ficará iluminado nas cores laranja e dourado, em forma de apoio e sensibilização às causas da esclerose múltipla (laranja) e amamentação (dourado).
Agosto Laranja e a Esclerose Múltipla
Estabelecido por lei desde o ano de 2006, o dia 30 de agosto é o dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, porém, durante todo o mês é promovido o “Agosto Laranja”. A ideia é chamar a atenção para a doença que, embora rara, afeta cerca de 35 mil pessoas no Brasil e 2,5 milhões no mundo todo. Mesmo assim, ainda é bastante desconhecida entre os brasileiros. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, 80% dos brasileiros desconhece a esclerose múltipla.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que atinge o sistema nervoso central. Provoca lesões cerebrais e medulares e pode se manifestar por diversos sintomas, como: depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares, entre outros. Ataca principalmente jovens adultos de 20 a 40 anos, tendo o grupo de risco estabelecido em mulheres da mesma faixa etária. A doença não tem cura, mas pode ser controlada e o tratamento consiste principalmente em manejar crises, controlar os sintomas e segurar a progressão da doença.
Agosto Dourado e a Amamentação
Oficialmente lançado em 2017, o Agosto Dourado foi criado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com base na semana do aleitamento materno, que acontece de 1º a 7 de agosto. A proposta é que todos os dias do período sejam dedicados a incentivar e estimular a amamentação. Além disso, a cor escolhida para a campanha faz alusão ao “padrão ouro de qualidade” do alimento.
O leite materno é o primeiro alimento da nossa vida. É através dele que o corpo se desenvolve e é fortalecido, para que as mais variadas doenças sejam prevenidas. É um alimento crucial pelo menos nos primeiros meses de vida, reduzindo, assim, o índice de mortalidade infantil, como divulga a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em nosso país, somente cerca de 9% das crianças beneficiam-se do aleitamento materno exclusivo. Este número é a evidência para entender a urgência da participação e colaboração de todos em prol do aleitamento materno.