Conheça a cartilha “Violência doméstica também é assunto de homem” da Defensoria Pública
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Porto Alegre (RS) – Desde o dia 20 de novembro, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu a campanha de 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, prevista na Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) elaborados pela Organização das Nações Unidas (ONU). A ação tem por objetivo conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres e contempla pautas de equidade e direitos humanos.
Segundo os dados dos Indicadores de Violência Contra as Mulheres no Estado do RS e da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), até novembro de 2024, mais de 40 mil mulheres foram vítimas das diversas formas de violência, desde ameaças até o feminicídio e mais de 140 mil medidas protetivas foram concedidas pelo Tribunal de Justiça.
Defensoria Pública e a implementação do combate à violência contra a mulher
A cartilha criada pela Defensoria Pública possui um material informativo preparado para homens. Seu objetivo é esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o tema. O combate à violência doméstica não se trata de uma luta apenas feminina, ao contrário, é preciso que toda a sociedade se conscientize quanto ao assunto.
Para a dirigente do Núcleo de Defesa da Mulher (NUDEM), Paula Britto Granetto, apesar de 18 anos da promulgação da Lei Maria da Penha, os números da violência contra a mulher são cada dia mais alarmantes. Por isso a participação dos homens na busca da paz, da equidade de gênero é urgente.
A Defensoria Pública atua para garantir os diretos das mulheres. Para acessar os serviços de assistência e orientação jurídica basta se dirigir a Unidade Central de Atendimento e Ajuizamento—Rua Sete de Setembro, nº 666, Centro, Porto Alegre/RS. Atendimento de segunda a sexta das 12h às 19h.
Disque Alô Defensoria
Telefones 129 ou 0800 2000 129
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